📍 Servidores do INSS, em greve em todo o Brasil, foram recebidos na manhã dessa terça-feira, 23, em Brasília, pelo presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.

Servidores do INSS, em greve em todo o Brasil, foram recebidos na manhã dessa terça-feira, 23, em Brasília, pelo presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.

Representantes do Comando de Greve relataram a Stefanutto os principais pontos que tem mantido a categoria em greve. Em assembleia geral, a maioria rejeitou a proposta do governo, apresentada pelo MGI na última mesa temporária e específica do setor. Um dos pontos de entrave está na concessão de reajuste na Gdass, que é uma gratificação de desempenho.

A categoria reivindica que o percentual de reajuste seja aplicado ao Vencimento Básico (VB). Hoje, muitos servidores da carreira recebem de VB valores menores que o próprio salário mínimo. Outro ponto importante para a categoria é a instalação da mesa que irá discutir a reestruturação da carreira.

O MGI apresentou como proposta a instalação a partir de setembro com conclusão dos debates em até seis meses. Mas os servidores reivindicam que a mesa seja instalada imediatamente e com um prazo menor que seis meses para ser concluída.

Perguntado pelos servidores se a greve do INSS havia sido pauta de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, Stefanutto informou que não houve tratativas sobre essa questão com o presidente.

O presidente do INSS disse que vai conversar com o secretário de Relações do Trabalho do MGI, Jose Lopez Feijóo, para tratar pontos de interesse dos servidores. Stefanutto ainda deve defender que o MGI inclua, em nota técnica, a carreira do INSS como finalística e não de apoio, outra reivindicação central para a categoria.

Stefanutto ainda informou que quer a contratação de ao menos 500 servidores do cadastro de reserva do último concurso para a recomposição da força de trabalho no INSS.