Servidores do Ibama em Campo Grande aderem protesto nacional por reajuste de salários
21 de Setembro de 2023 às 19:25
De acordo com o sindicato, o reajuste para alguns cargos deveria chegar a 39% para repor a defasagem acumulada
Trabalhadores públicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Campo Grande aderiram ao protesto nacional que cobra reajuste salarial, aumento do quadro de pessoal e revisão na carreira de especialista em meio ambiente. Outro ponto da manifestação é contra a reforma administrativa.
De acordo com o diretor do Sintsep/MS (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal em Mato Grosso do Sul), Gilmar Kelber, a movimentação quer chamar a atenção do Governo Federal sobre as deficiências no órgão, como a defasagem no quadro de servidores.
“Além disso, temos diversas situações na nossa carreira que não acompanham outras do Poder Executivo, como por exemplo, auxílio alimentação reduzido, algumas gratificações e a melhoria na carreira que hoje é curta e precisa de capacitação”, aponta.
Em Mato Grosso do Sul, são 44 servidores ativos no Ibama. De acordo com o diretor do sindicato, o último reajuste foi concedido em 2017, mas era referente aos anos de 2013, 2014 e 2015.
O diretor explica que, nesse período de oito anos, houve somente uma reposição salarial de 9% concedida pelo governo Lula em caráter extraordinário. Assim, há oito anos os servidores públicos do Ibama não teriam um reajuste salarial.
Gilmar aponta que em algumas carreiras o reajuste precisaria chegar a 39%. “A promessa era de que o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) estaria abrindo mesas de negociação salarial e até agora não tivemos evolução, apenas um aceno de 1% de reajuste para o próximo ano. Isso deixou o pessoal estarrecido”, ele aponta.
Na frente da sede em Campo Grande foi fixada uma faixa em que os trabalhadores detalham as reivindicações da categoria. O expediente no órgão seguiu normalmente.
Gabriel Neves e Thalya Godoy, via Midiamax