Bancada sindical apresenta contraproposta unificada dos servidores ao MGI
1 de Fevereiro de 2024 às 07:24
A reabertura de negociações foi apontada para fevereiro. "Agora é luta para fazer com que o governo abra os cofres para o setor público e conceda reajuste ainda este ano", disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef
Bancada sindical apresenta contraproposta unificada dos servidores ao MGI
Imprensa Condsef
Condsef/Fenadsef
Nessa quarta-feira, 31, representantes da bancada sindical na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) entregaram ao secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, uma contraproposta unificada. A reabertura de negociações foi apontada para fevereiro.
Em entrevista ao Metrópoles, a ministra Esther Dweck não descartou a possibilidade de que governo conceda reajuste ao servidores federais em 2024. Dweck sinalizou que uma recomposição salarial ainda é possível a depender do comportamento da arrecadação.
A mobilização e a unidade dos servidores em torno dessas reivindicações seguem fundamentais. "Agora é luta para fazer com que o governo abra os cofres para o setor público e conceda reajuste ainda este ano", disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. A equiparação dos benefícios do Executivo com os dos outros poderes e revogação de todas as medidas e regramentos infraconstitucionais do desgoverno Bolsonaro também seguem sendo cobrados na MNNP.
Fruto de debates com servidores federais em todo o Brasil, a contraproposta reúne representação do conjunto do funcionalismo incluindo o Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, o Fonacate e as centrais sindicais, entre elas a CUT.
Com assessoria da subseção do Dieese na Condsef/Fenadsef, a contraproposta considera as reposições e perdas salariais das categorias, sendo os percentuais construídos a partir de dois blocos distintos.
>> Confira a íntegra da contraproposta unificada da bancada sindical entregue ao MGI
O primeiro bloco são das categorias que tiveram reajuste bianual (2016 e 2017) e o segundo que tiveram reajuste em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Os 9% do reajuste emergencial concedidos em 2023 pelo governo Lula também estão no cálculo.
Entre 2024 e 2026 os servidores do Bloco I teriam reajuste de 10,34%, enquanto os servidores do Bloco II teriam 7,06%.
Em três anos a contraproposta considera:
Bloco I
(Total 34,32%)
• Reajuste em 2024 – 10,34%
• Reajuste em 2025 – 10,34%
• Reajuste em 2026 – 10,34%
Bloco II
(Total 22,71%)
• Reajuste em 2024 – 7,06%
• Reajuste em 2025 – 7,06%
• Reajuste em 2026 – 7,06%