Sintsep/MS lamenta morte do Papa Francisco

“Independentemente de crença, é preciso reconhecer que o Papa Francisco foi um grande homem, cuja vida foi marcada pelo amor ao próximo, pela defesa da justiça, da paz e da dignidade humana”, declarou Maria Helena Faria, diretora de Administração do Sintsep/MS.

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. A informação foi confirmada pelo Vaticano em vídeo. Recentemente, o pontífice chegou a ficar internado por 38 dias em razão de uma bronquite que evoluiu para uma pneumonia nos dois pulmões.

No domingo de Páscoa (20), ele abençoou milhares de fiéis na Praça de São Pedro, mas não celebrou a missa. Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, e foi o primeiro pontífice latino-americano da história. Ele também foi o primeiro papa da era moderna a assumir o posto depois da renúncia do antecessor, Bento 16. Francisco comandou a Igreja Católica ao longo de quase 12 anos.

Ao longo do pontificado, o Papa Francisco aumentou a punição contra a pedofilia, assinou a primeira encíclica ambiental da história e criticou o isolamento do vaticano.

Em 2020, no dia 27 de março, auge da pandemia de coronavírus, o papa foi responsável por uma das cenas que mais ficaram marcadas em toda a emergência sanitária. Foi a primeira vez na história que um papa rezou sozinho na Praça São Pedro. Além disso, ele também deu a bênção e a indulgência plenária ao mundo, permitindo que os católicos tivessem, naquele momento, perdão para seus pecados em um momento tão complexo que o mundo passava.

Uma homilia marcante do Papa Francisco aconteceu já no fim de seu papado, em setembro de 2024, quando o pontífice falou sobre pobreza e comunismo. "Mas não pode subtrair-se à centralidade dos pobres no Evangelho. E isto não é comunismo, é puro Evangelho! Não é o Papa, mas Jesus, que os coloca no centro, nesse lugar. É uma questão da nossa fé e não pode ser negociada. Se não aceitardes isto, não sois cristãos!"