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SINTSEP-MS realiza assembleia com quase 500 Empregados(as) da EBSERH que recusaram proposta de mudança no cálculo de pagamento de insalubridade que po

30 de Março de 2021 às 00:00


O SINTSEP-MS (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público em Mato Grosso do Sul) realizou dia 26, três assembleias pelas Plataformas Zoom e Google Meet, com os(as) Empregados(as) da EBSERH, onde quase 500 profissionais recusaram proposta de mudança no cálculo de pagamento de insalubridade que pode reduzir até 30% dos salários.

Assembleias aconteceram respectivamente:

Campo Grande, às 09 horas, com os(as) Empregados(as) da EBSERH do HUMAP/UFMS;

Dourados, às 14 horas, com os(as) Empregados(as) da EBSERH do HUGD e 

Campo Grande, às 15h30min, com os(as) Empregados(as) da EBSERH do HUMAP/UFMS.

Onde analisaram, discutiram e votaram a proposta da Empresa de negociação do ACT/EBSERH - 2020/2021.  

Pela proposta da empresa, o adicional de insalubridade pago aos profissionais da saúde que trabalham em situação de risco teria alteração no cálculo. Hoje, o teto é de 40% sobre o salário base, sendo percentual calculado caso a caso, conforme laudo expedido pelo hospital.

"É lamentável a postura que a empresa apresenta durante as negociações e a todo tempo tenta dividir a base da EBSERH colocando área administrativa contra a assistencial. Sabemos que a intenção de fragilizar a luta dos(as) Empregados(as) e não é maioria dos empregados que aceitam esse tipo de manipulação. Lutamos por todos(as) os(as) profissionais da EBSERH. Toda a categoria está unida e as assembleias demonstraram que a maioria não aceita perdas salarias e retirada de direitos. Queremos valorização dos(as) profissionais que lutam contra a COVID-19, estando na linha de frente e que tem sido um desafio a todos(as) os(as) trabalhadores(as) da EBSERH", enfatizou o Secretário-geral do SINTSEP-MS, Wesley Cássio Goully.

O novo cálculo seria feito com o que rege o artigo 192 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sendo classificado como grau máximo (40%), médio (20%) e mínimo (10%). Também está previsto adicional de R$ 500 para todos(as) os(as) servidores(as) dos hospitais, mesmo os que não recebem insalubridade. 

Um exemplo dado por ele é de salário hipotético de médico especialista, com ganho de R$ 11,5 mil e que, sem a insalubridade de 30% (abaixo do teto), terá o rendimento cortado para R$ 8 mil. “Eles querem trocar R$ 3,4 mil por R$ 500”, comparou. A insalubridade é paga não somente a médicos, mas a todos os profissionais envolvidos na cadeia de risco, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, por exemplo.

O SINTSEP-MS, CONDSEF, FENAN, FENAFAR e FNE repudiaram veementemente o ataque aos Empregados(as) com vídeos que não demonstram a realidade, com política de divisão das áreas administrativas e assistenciais. 

O SINTSEP-MS manterá a luta por nenhum direito a menos e não a redução salarial!

 

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